Com a chegada da terceira Revolução Industrial, por volta de 1970, o intenso êxodo rural provocou o surgimento, nas cidades, de diversas doenças, tornando precária a saúde da população, como apontam os dados históricos. Hoje, embora as condições nas cidades estejam melhores do que há 40 anos, a saúde pública no Brasil ainda está longe de ser a ideal. Esse problema deve ser analisado e medidas devem ser tomadas para resolve-lo. Um primeiro aspecto a ser considerado é a má distribuição dos recursos que deveriam ser destinados aos hospitais. De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1/3 da verba prevista é realmente administrado de forma eficaz. Desse modo, muitas pessoas não conseguem obter, gratuitamente, atendimento de qualidade. Outro ponto a ser ressaltado é a falta de prevenção por parte da população. Segundo a OMS, 17 milhões de brasileiros possuem alguma doença relacionada à obesidade, como diabetes, evidenciando que não há a consciência coletiva de que cuidar da saúde e se prevenir é essencial. Pode-se inferir, nesse sentido, que parte do caos vigente na superlotação dos hospitais advém de maus hábitos de saúde por parte dos cidadãos. Esse, portanto, é um impasse que precisa ser resolvido. Cabe ao Governo brasileiro, promover uma melhor distribuição monetária aos hospitais, investindo em sua estrutura e necessidades, bem como aumentar a fiscalização quanto à gestão desses recursos. Entretanto, não cabe apenas ao Governo a resolução do problema mas, também, à população. Dessa forma, as escolas devem alertar as crianças quanto aos riscos e consequências de não cuidar da saúde, utilizando-se de jogos em classe e debates entre os alunos para isso. A mídia deve promover mensagens que objetivem conscientizar seus telespectadores, também, de que a prevenção é essencial. Assim, a saúde pública no Brasil progressivamente alcançará resultados melhores.