Título da redação:

Calamidade pública

Proposta: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 21/06/2017

O SUS (Sistema Único de Saúde) foi desenvolvido com o objetivo de fornecer de forma gratuita serviços hospitalares de prevenção e tratamento de enfermidades. No entanto, é perceptível que tais funções não são cumpridas de maneira qualificada, já que a saturação de pacientes, como também certas irregularidades administrativas favorecem a desestruturação do sistema. Dessa maneira, pessoas de baixa renda, em sua maioria, dependem de um programa negligente e ineficaz para recuperar a qualidade de vida e, assim, acabam intensificando a gravidade da doença ou morrendo por causa de tal situação. Nesse contexto, o próprio sistema público favorece o fomento dos problemas, visto que não estimula os funcionários da saúde a trabalharem no SUS. Isso acontece por causa da alta carga horário imposta, do elevado número de pacientes e do baixo salário. Como resultado, o tempo para realizar determinada consulta é demorado, o que permite o agravamento da enfermidade e, também, impulsiona a prática da automedicação, uma vez que, o indivíduo acredita que pesquisar na internet e questionar o farmacêutico é a forma mais rápida e eficiente para solucionar a problemática. Outro fator existente é a baixa disponibilidade de materiais hospitalares para atender toda a demanda. Eventualmente, os postos de saúde não realizam atendimentos devido à falta de luvas, seringas, medicamentos e materiais de limpeza, como lençóis nas macas. Entretanto, nem sempre é a falta de verba que estimula tal fenômeno e, sim o desvio de recursos, pelos administradores e funcionários, para benefício próprio. Ainda convém lembrar as consequências ao sistema econômico pelo fato do acesso à saúde ser de baixa qualidade. A partir do momento que o paciente não recebe os procedimentos adequados para atenuar a enfermidade, ele se torna possível transmissor de tal doença aos indivíduos sadios. Logo, isso facilita aumento do número de enfermos, o que, em longo prazo, tem a capacidade de afetar a disponibilidade de mão de obra e, dessa maneira, gerar a desestabilização no sistema econômico do país. Sendo assim, é essencial que o Ministério da Saúde fiscalize se os recursos financeiros são utilizados para a manutenção das funções regulares, como limpeza e materiais hospitalares. Além disso, é fundamental que o SUS estimule os funcionários da saúde a trabalharem na rede pública, por meio do aumento do salário e diminuição da carga horário, já que isso alavancará o número de médicos e enfermeiros e, como resultado, a quantidade de pacientes para cada um será menor, o que permitirá a rapidez do processo, como também a resolução dos problemas de forma eficaz.