A medicina teve sua gênese no Egito, ao qual nasceu com o intuito de tratar doenças e prover vida longa aos seus cidadãos. E é nesse contexto que o Estado brasileiro assumiu o papel de promover o acesso a saúde pública, contudo, como essa área possui custos elevadíssimos, torna-se impossível manter uma boa qualidade de serviço para todos. Em primeira analise, os atendimentos públicos no Brasil são precarizados, devido ao fato do governo não possuir verbas para comprar materiais básicos como: Gaze, Soro, medicamentos, próteses, órteses, entre outros. De acordo com o jornal Folha, somente nesse ano em São Paulo, hospitais como Santa Casa e Hospital Universitário (Unifesp) estão ameaçando encerrar os seus serviços por falta de dinheiro, ademais, os mesmo estão pedindo para o pacientes comprar esses materiais para não atrasar o atendimento. Além disso, outro motivo que fragiliza ainda mais esse sistema, é o fato dos recursos estarem sendo alocado para tratamentos de doenças, procedimento este que é conhecido por gerar altos custos e ainda por cima é ineficiente. Conforme uma matéria publicada pela BBC, países como Cuba, optaram por fornecer um atendimento baseado na prevenção. Sendo assim, através da especialização: Médico de família, eles conseguiram economizar quantias exorbitantes, pois as pessoas deixaram de ficar doentes e ir para o hospital. Segundo o sociólogo francês, Sartre, o homem é o único e responsável pelos seus atos. E é nesse âmbito que o ministério da saúde, deve elaborar estratégias para manter o funcionamento dos hospitais, como também criar planos para a implementação de tratamento através da prevenção, seja pela criação de cartilhas orientando que sintomas brandos como febre, tosse, sejam encaminhados para as unidades básicas de saúde, ou criar centro de triagens que encaminhem os atendimentos que serão pelo hospital e aqueles que serão pelas UBS. Se essas medidas forem feitas, o país economizará milhões e irá tirar a saúde brasileira da UTI.