É evidente e cada vez mais visível que o sistema público de saúde tem decaído nos últimos anos. Este, que é um direito de todos e dever do Estado conforme a Constituição Federal, deveria ser uma das prioridades do Governo. Porém, não é isso que observa-se nas enormes filas de espera, na falta de médicos e de estrutura básica nas unidades de saúde. A priori, é válido ressaltar que os problemas enfrentados pelos brasileiros na saúde pública decorre da má administração financeira do Estado. Segundo o economista Paulo Feldmann, há pouco recurso financeiro investido na área e o pouco que tem é desperdiçado. Como é o caso de corrupção descoberto por uma investigação da Polícia Federal neste ano em São Luís, no Maranhão. Políticos e funcionários públicos desviaram cerca de 1 bilhão de reais que iam ser destinados a saúde. Juntamente com a má gestão financeira citada, vem a falta de estrutura física, filas de espera que podem durar até anos e um quadro de profissionais desmotivados. Esse conjunto de fatores resulta no alto número de mortes que poderiam ser evitadas caso a população recebesse um tratamento de saúde com qualidade e eficiência. Porém, enquanto isso não é uma realidade, o povo sofre com um cenário caótico nos hospitais e postos de saúde. Portanto, é extremamente perceptível o quanto os brasileiros são vítimas de um sistema público problemático e falido. Dessa forma, é necessária que a saúde seja viabilizada por meio da ação do Estado. Deve-se sanar todo e qualquer tipo de corrupção e desvio de verba pública por meio de leis mais rígidas, bem como priorizar a saúde, criando medidas para que ela se desenvolva e destinando mais recursos financeiros para a área.