Acesso à saúde: um direito O acesso ao sistema público de saúde é direito de todos os cidadãos e sua garantia é obrigatoriedade do Estado. Em 1988 surge o Sistema Único de Saúde com o intuito de garantir atendimento de qualidade às famílias que não possuíam condições econômicas para arcar com os custos de um atendimento particular. Desta forma, o SUS foi uma das maiores vitórias da classe trabalhadora e é indubitavelmente indispensável para a população de baixa renda. Em contra partida esse sistema está, além de sobrecarregado, quase ineficiente. A fila dos usuários desse programa estão demasiadamente extensas. Esses pacientes percebem a dificuldade para realizar procedimentos mais complexos. Os aparelhos, quando disponíveis, estão ultrapassados e desgastados. Os profissionais, por sua vez, estão mal pagos, desestimulados e cansados. Foi assim que numa pesquisa, feita pelo Ministério da Saúde, o SUS recebeu uma nota média nacional de 5,4 numa escala de 0 a 10 . A má gestão de recursos públicos destinados a essa área tem consequências catastróficas que se refletem na discrepância entre a saúde pública e privada. Enquanto o Brasil há pacientes dormindo em leitos nos corredores dos hospitais públicos que usam luvas , outros pacientes estão em hospitais, como o Sírio Libanês ou o Albert Einstein, com instrumentos de ponta e enormes quartos com Wi-Fi. Portanto, para curar a saúde pública brasileira é necessário que o Ministério da Saúde determine os insumos indispensáveis para os hospitais e que eles correspondam a demanda que esse sistema exige. Os desvios de verbas não devem ser tolerados e precisam ser combatidos. Além disso, cartilhas sobre cuidados básicos de higiene podem ser distribuídas para ajudar diminuir a incidências de casos como desidratação e doenças como a esquistossomose.