“A saúde pública está na UTI”. A frase do militar do exercito e amante da literatura Sebastião Wanderlei parece fazer alusão ao grande desafio de obter uma saúde pública de qualidade, que permita longevidade e a prevenção de doenças físicas e intelectuais. Nessa perspectiva a fim de evidenciar a problemática, cabe analisar a precariedade de infraestrutura e a falta de gestão. É notório que a ausência de infraestrutura dos hospitais, atingem diretamente a população. Segundo uma pesquisa realizada pelo Tribunal de Contas da União, mais de 60% dos hospitais estão superlotados, devido à falta de médicos, equipamentos e outros. Além disso, de acordo com jornal Datafolha do estado de São Paulo, cerca de metade dos indivíduos que necessitam de atendimento público esperam 6 meses ou mais. Outrossim, é importante enfatizar também a carência da gestão de investimento. Conforme diversos estudos, o Brasil gasta menos de 10% do seu orçamento público total com a saúde, perdendo para diversos outros países emergentes e para a média nacional. Logo, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Primeiramente, o Poder Legislativo e o Executivo devem estabelecer um contrato com os municípios, de maneira que os investimentos se tornem maior e a fiscalização mais rígida, construindo uma rede integrada de atendimento familiar e comunitário. Ademais, os hospitais podem estimular seus funcionários, principalmente os médicos, afim de aumentar a eficiência do sistema de saúde pública brasileira.