Título da redação:

A Omissão à saúde pública brasileira

Proposta: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 13/09/2017

O descaso com a saúde brasileira vem desde a época colonial, em que pouquíssimas pessoas tinham acesso a ela, foi somente em 1953, no segundo Governo Vargas, que houve a criação do Ministério da Saúde. Entretanto, não muito se modificou em relação a péssima condição em que ela se encontra, com falta de investimento e fiscalização, além da precariedade das redes de esgoto responsável por uma grande parcela das doenças infectantes. A princípio, pensou-se que com a criação de um órgão responsável pela administração da saúde pública a situação iria melhorar, no entanto ela ainda necessita de diversos ajustes por parte do Estado. Com a pouca verba repassada pelo Governo Federal, milhares de hospitais se encontram em estado de calamidade, sem leitos, remédios e até mesmo médicos, algo que ocasiona a proliferação de doenças, o sucateamento dos hospitais e a demora no atendimento que, não raro, leva a morte de milhares de doentes. Logo, o Estado torna-se terminantemente responsável pela condição omissa da saúde na vida dos brasileiros, em que ela se torna um "bem" que somente pessoas com recursos financeiros podem arcar, e por consequência o restante da população continua sem seu pleno direito a tê-la. Além disso, outro fator que contribui para essa degradação, é a debilidade do saneamento básico, pois a falta de esgoto faz aumentar a transmissão de doenças. Segundo dados do IBGE, 34% dos domicílios não possuem canalização de coletas de esgoto e os piores indicadores se encontram na região Norte e Nordeste, justamente a onde a saúde pública é a mais precária. Afinal, mais importante do que cuidar dos já adoentados é, sobretudo, melhorar as condições de vida da pessoas para que elas não fiquem enfermas. O Governo Federal, portanto, em parceria com o Ministério da Saúde, deve, por intermédio de políticas públicas, construir e reformar hospitais e repassar as verbas necessárias para seu pleno desenvolvimento, além de aumentar a fiscalização por meio de agentes da saúde especializados com o intuito de melhorar o local e a qualidade do serviço. Ademais, o Ministério das Cidades deve planejar, em áreas com pouco ou nenhum saneamento básico, a construção de coletas de esgoto com a finalidade de diminuir doenças contagiosas.