Relativo ao sistema público de saúde, que foi feito para garantir esse serviço para toda a população, pode-se dizer que este está repleto de defeitos, visto que não só há a precariedade estrutural e profissional, mas também a não abrangência de todo o território brasileiro. Na contemporaneidade, apesar de ser previsto pela constituição e ser o destino de inúmeras verbas, o sistema de saúde pública é falho, principalmente, pela falta de aparelhagem adequada e específica. Como se não bastasse a frequente necessidade de macas, medicamentos e leitos, outro grande problema é o nível instrucional dos profissionais. Mesmo a medicina sendo o curso mais concorrido do Brasil, são poucas as instituições que formam médicos devidamente preparados para atender as necessidades da sociedade. Convém lembrar ainda que muitas áreas do Brasil não têm transporte público, saneamento básico, muito menos saúde pública. Decorrente disso, áreas periféricas do nordeste e, principalmente da região norte, apresentam dificuldades na resolução de epidemias lá presentes. Assim, doenças como dengue, malária e febre amarela castigam a população desses locais, pois o combate é demorado e dificultado pela débil saúde pública. O sistema público de saúde precisa, portanto, de novas medidas para que a falta de estrutura e qualificação profissional sejam resolvidas e todo o contingente brasileiro possa confiar em uma saúde pública de boa qualidade. No âmbito de resolver esses problemas, o Ministério da Saúde poderia, em parceria com a Polícia Federal, investigar a corrupção que rouba as verbas destinadas à saúde e garantir que esse dinheiro seja devidamente investido na melhora da infraestrutura médica e expansão desta para as áreas mais necessitadas do país. Somado a isso, o Ministério da Educação poderia ajudar avaliando os problemas de saúde mais recorrentes no Brasil e garantir, juntamente com o Ministério da Saúde, aulas, aos médicos formados e em processo de formação, que os preparem para a resolução correta desses problemas.