Assegurado na Constituição Brasileira, o direito à saúde é garantido teoricamente a todos. Porém, ao sair do mundo onírico dos papeis é tudo bem diferente no dia-a-dia do brasileiro. O médico encontra dificuldades para exercer sua função. Por outro lado, o cidadão ao chegar ao hospital não recebe a garantia que a Constituição prevê. Cabe ao Estado que equipe os hospitais de acordo com suas necessidades, garantindo um funcionamento eficiente e de qualidade. Mas assim não acontece. A falta de instrumentos, medicamentos e leitos é uma barreira para o médico. Assim sendo, é mais viável que o profissional migre para o sistema privado, garantindo um melhor ambiente de trabalho e melhor salário. Porém, apenas uma minoria da população tem acesso ao privado. Sendo essa uma das consequências da falta de médicos, a saúde pública fica numa situação frágil. Logo, quem mais sofre as consequências desse cenário é a população que se encontra em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A falta de profissionais da saúde e a situação precária dos hospitais pode gerar o habito da automedicação que, segundo o site G1, é adotado 76,4% dos brasileiros. Isso pode agravar situações relativamente simples, comprometendo o bem estar da pessoa e refletindo em problemas no trabalho, sendo passível de perder o emprego. Visto então que a maioria da população depende do sistema público de saúde é necessário que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Saúde, equipe os hospitais e laboratórios utilizando a verba destinada à área de modo correto a fim de fornecer médicos preparados e ambiente de trabalho adequado. É também um direito da população usar como arma o ato da manifestação. Assim, pressionariam os representantes para que sejam eficientes e transparentes para promover a saúde pública à todos.