Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da ‘’modernidade líquida’’ vivida no século XX. No que se refere a crise vivida na saúde pública no Brasil, pode-se perceber que a dificuldade no acesso ao sistema público de saúde no século XXI, reflete essa realidade. É notório que a crise econômica do país atingiu principalmente o sistema de saúde pública, causando tumultos e revoltas por parte da população, haja vista que 150 milhões de brasileiros dependem do SUS ‘’Sistema Único de Saúde’’. O Doutor Dráuzio Varela em uma reportagem concedida ao “Fantástico”, programa exibido pela “Rede Globo de Televisão” disse que a crise nos hospitais é um problema que precisa ser observado e solucionado pelas autoridades competentes. No ano de 2016 houve uma procura considerável por pacotes de planos de saúde, como forma de garantir a família um tratamento de qualidade quando necessário. A falta de médicos para atendimento da sociedade nos hospitais públicos é um dos fatos que estão relacionados a crise. Em alguns estados há médicos que trabalham em locais inapropriados e em péssimas condições de trabalho. Em 2016, o número de pacientes que veio a óbito dobrou em relação a 2015. Consequências dos problemas enfrentados na saúde publica. O combate à liquidez citada inicialmente, a fim de conter a crise no sistema único de saúde, deve tornar-se efetivo, uma vez que o ministério da saúde focar na prevenção de doenças, evitando que as pessoas envelheçam em mau estado de saúde, pois temos uma sociedade sedentária e imatura. Deve haver investimento pesado do Governo Federal em: hospitais, medicamentos, instrumentos de trabalhos, locais apropriados para repouso de pacientes. Sendo assim, desde que haja parceria entre governo, comunidade e família, será possível amenizar os problemas, construindo uma sociedade mais fiel aos princípios da constituição.