Título da redação:

A calomitosa condição da saúde pública no Brasil

Proposta: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 05/09/2017

A atual situação da saúde pública do Brasil, naquilo que se refere ao atendimento à população, encontra-se em condição de calamidade. Essa informação se confirma pelo fato de 64% dos hospitais estarem, cotidianamente, superlotados, conforme dados do TCU – Tribunal de Contas da União. Nesse sentido, é possível alegar que o SUS – Sistema único de Saúde – brasileiro vivencia, efetivamente, um quadro de colapso. É inegável que a Instituição pública de saúde precisa ser reformada e reestruturada, visto que, a organização atual não é capaz de atender, de forma igualitária e responsável, toda a demanda social. Para ilustrar a lamentável situação, basta assistir aos noticiários de TV que exibem inúmeras reportagens de hospitais em terríveis condições de atendimento e, também, de casos de centros de saúde que fecharam as portas por não possuírem itens básicos para atendimento. Bem como a estrutura precária do sistema, a falta de profissionais qualificados também é um fator que impacta, negativamente, na atual conjuntura de saúde. Muitos médicos preferem fazer atendimentos particulares a atender pacientes do SUS. Dois dos principais motivos que explicam o fato é a remuneração, considerada muito baixa, e a má condição de trabalho, pois não há estrutura adequada de assistência aos pacientes. A problemática da condição de saúde pública no Brasil é, portanto, uma mazela que assola o país há anos. Para que ocorra um processo de melhoria acerca da atual situação, cabe ao Ministério da Saúde copiar e replicar modelos, da esfera de saúde, de países referência nessa modalidade, como é o caso da Dinamarca e da Suécia. Outro ponto muito importante a ser analisado e modificado é a superlotação dos hospitais, para isso, o governo deve investir em unidades de saúde periféricas e regionais, com a criação de pequenos centros de triagem especializados e bem estruturados, fazendo com que a demanda em grandes hospitais diminua e que os profissionais de saúde tenham mínimas condições de trabalho. Ademais vale ressaltar que o trabalho de prevenção às doenças é a forma mais assertiva de melhoria do bem estar social, já que, com baixos índices de doença, não há superlotação em unidades de saúde. Para isso, é importante fazer trabalhos de prevenção às doenças e de reeducação alimentar, pois o ser humano é aquilo que ele come, nas escolas e nos Centros de Referência de Assistência Social dos Municípios.