Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 21/04/2017

A volta de doenças erradicas é um problema muito presente no Brasil. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, pessoas são vítimas dessa questão. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o ineficaz controle endêmico nacional e a precariedade da saúde pública brasileira. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil figura-se entre os piores países no quesito de investimentos em campanhas sanitárias de prevenção e erradicação de doenças e, ainda, de acordo com ela, cerca de 590 brasileiros morrerem por ano devido às complicações de doenças, como a malária e a dengue. A realidade retratada, juntamente aos inúmeros surtos de doenças, como a tuberculose, a febre amarela e o zika vírus, corroboram a importância de se enfrentar de forma eficiente a volta de doenças erradicadas. Evidencia-se, assim, que a displicência dos governantes públicos em priorizar a vacinação em detrimento de outros meios de combate às doenças, como o tampamento de bueiros, o tratamento da água e o fechamento de esgotos, se torna ineficaz a longo prazo, pois, devido a teoria sintética neodarwiniana, os micro-organismos que sobrevivem à seleção natural dos antibióticos, vacinas e soros, entram em fase de mutação e deixam descendentes mais resistentes. Segundo a história, no inicio do século XX, o médico-sanitarista Oswaldo Cruz em parceria com as autoridades do Rio de Janeiro, criaram campanhas sanitaristas de vacinação, limpeza e alargamentos das ruas, contribuindo, assim, para a erradicação de diversas doenças, como, por exemplo, a febre amarela e a varíola. No entanto, o que se observa, na contemporaneidade brasileira, é a volta das doenças erradicadas, muito por causa da precariedade da saúde pública e o descaso das autoridades, as quais mantém até os dias atuais alguns vetores que contribuem para o surgimento de doenças, como, por exemplo, os lixões a céu aberto e a falta de saneamento básico à população periférica. Desse modo, medidas são necessárias para solucionar a problemática. Em face do que foi apresentado, é dever do Estado, por intermédio do Ministério da Saúde, intensificar investimentos em instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz, a fim de eficientemente pesquisar, achar a cura e erradicar as doenças mais populares no Brasil, como a dengue, a malária e a tuberculose, além de investir na extinção de vetores que possam hospedar doenças, como os esgotos e os lixões a céu aberto. Some-se a isso, investimentos em educação, por meio do Governo Federal, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais informados sobre como se prevenir de certas doenças, como, no caso da dengue, a eliminação de poças de água.