“A solidariedade é a pedra fundamental de uma nova era da saúde pública”, disse Jonathan Mann, escritor e jornalista da CNN. Mas, para tal, é necessário uma sociedade consciente da importância de sua posição, a qual não se tem visto nos últimos anos. A população desavisada não toma atitudes para precaução. Hoje, não se vê mais a amplitude das campanhas de conscientização de outrora e, por conseguinte, a sociedade passa a não enxergar a seriedade de males, como dengue, chikungunya e febre amarela silvestre. A precariedade do serviço de saúde impede um acompanhamento efetivo dos casos registrados dessas enfermidades. O que vem a ser outro agravante da ineficiência do poder público em proteger sua população sem o auxílio da mesma e de outras máquinas; mesmo com suas tentativas, por exemplo, recentemente, quando disponibilizou vacinação em massa, até mesmo, para áreas fora das zonas de risco de contagio por febre amarela silvestre. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de parcerias entre braços do governo, como MEC e MS, e a mídia, a fim de instruir a população, de forma contínua, no caminho do progresso. A final, não seria a dita solidariedade nada mais que a fraternidade defendida, há mais de 200 anos, na declaração universal dos direitos do homem e do cidadão?