O processo de colonização no Brasil foi sem dúvidas o primeiro contato que os nativos tiveram com algo novo, e a maioria das heranças socioculturais que se tem hoje são provenientes desse processo, como o vírus da dengue que veio junto aos navios negreiros acidentalmente e logo se adaptou ao ambiente brasileiro. Atualmente a população brasileira passa por um surto de febre amarela, doença que já havia sido erradicada na década de 40, e hoje volta como um fantasma levando vítimas fatais. A preocupação que assola todas as camadas da sociedade é: como algo que já havia sido banido do repertório de doenças graves pode voltar Doenças que podem ser prevenidas com saneamento básico, coleta de lixo correta, vacinação, e ação da própria sociedade, são geralmente mais encontradas em países subdesenvolvidos, onde a maioria da população é pobre, e não tem acesso à boas condições de vida nem a educação de qualidade. Em contrapartida o desmatamento e a ação destrutiva do homem, gera um desequilíbrio ecológico, levando espécies transmissoras até o meio urbano por terem perdido seu habitat natural, essas espécies se adaptam e criam novas capacidades ao superar cada desafio que encontram, tornando-se mais resistentes aos repelentes e venenos por exemplo, além de conseguir procriar mesmo em ambiente hostil. A confirmação da ANS de 195 casos e mais de 45 mortes é alarmante, visto que sozinho, o Ministério da Saúde já afirmou que não pode combater o surto. A prevenção precisa ser imediata e efetiva, para que esse número não aumente, bem como outras doenças erradicadas não reapareçam. De acordo com o Darwinismo por meio da seleção natural as espécies evoluem e carregam mutações que podem as favorecer, o Aedes aegypti é exemplo dessa teria, já que não é mais apenas transmissor de dengue, mas também da chikungunya, e do vírus zika, portando, a medida que os transmissores evoluem, os métodos preventivos precisam evoluir para que combatam efetivamente a transmissão. O planejamento do presente e do futuro deve ser rápido e eficaz para a obtenção de melhores resultados, por meio de campanhas na mídia e palestras nas escolas o Governo instruiria a população a saber lidar com as doenças virais e bacterianas, ela por sua vez faria sua parte na limpeza da própria casa, e no cuidado com as vacinas em dia. Além do mais as prefeituras precisam priorizar o saneamento, e a coleta e armazenamento do lixo, gerando melhores condições de moradia, e com o Ministério da Saúde fazer mais campanhas de vacinação para reforçar a primeira dose. Só por intermédio da conscientização pessoal aliada ao trabalho coletivo do Governo com a sociedade o Brasil realmente irá cortar o mal pela raiz.