A problemática em que as epidemias se inserem está, até para os olhos menos atentos, no centro da ameaça à integridade social. Fatores previstos em Constituição Federal, baseados no Estado de Bem Estar, deveriam prover garantias como a saúde e a qualidade de vida.Nesse aspecto,cabe a análise de duas direções: a falta de infraestrutura e a crise na saúde e na educação.        Partindo dessa realidade, percebe-se a ineficiência das medidas profiláticas adotadas pela população e pela união, visto o retorno de doenças virais como a dengue, a febre amarela e a chikungunya. Essas patologias usam, além do vetor típico – Aedes aegypt-, outro meio de propagação: o imediatismo urbano. Em consonância com o conceito de homem cordial do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda, o imediatismo e sua consequente preferência pelo tratamento em virtude da prevenção são comuns da camaradagem e das medidas paliativas brasileiras.        Ademais, a falta de profissionais na saúde ratifica o caráter deficiente da profilaxia no país. Mestrados e doutorados que sigam uma visão prática de aplicabilidade social são incessantemente necessária, conforme o filósofo e educador Paulo Freire corrobora com o conceito de aprendizagem significativa. Desse modo, ensinar significativamente é sinônimo de criar conhecimentos que colaborem para a utilidade pública e, consequentemente para o avanço na saúde.       Entende-se,portanto, que o problema envolve a necessidade da contratação de médicos epidemiológicos pelas esferas do poder municipal.Visando a utilidade social,oferecer premiações em faculdades em teses úteis de ensino superior alavancaria, sem dúvida, a criação de melhores medicamentos ou formas de combate aos principais vetores etimológicos: o inseto e as falhas humanas.