A febre amarela teve seu primeiro surto em território brasileiro datado do século XIX, portanto, esta doença, bem como suas formas de combate, já são amplamente conhecidas pelos órgãos de saúde, Entretanto, apesar de o conhecimento acerca dela ser ainda maior atualmente, ela voltou a ser uma preocupação, pois um novo surto iniciou-se em Minas Gerais. Assim sendo, é evidente que o controle e erradicação de uma doença dependem de diversos fatores, não apenas do quão avançados são suas formas de combate. O desmatamento é um importante meio pelo qual a população pode entra em contato com doenças até então erradicadas. Como exemplo, tem-se o ocorrido durante a construção da Usina de Itaipu, no qual o desequilíbrio ecológico provocado pela obra foi responsável pelo ressurgimento dos casos de malária. Portanto, a invasão humana de áreas até então sem sua presença pode fazer com que certas doenças, presentes na natureza voltem a atingir a população. Outra forma pela qual moléstias erradicadas tornam-se novamente problemas de saúde pública ocorre quando, após uma epidemia da doença ser controlada. a preocupação com ela diminui. Ou seja, as campanhas de vacinação deixam de ocorrer com frequência e a população não é adequadamente informada sobre a prevenção pelos agentes de saúde. Assim, a probabilidade de um novo surto é imensamente maior. O reaparecimento de doenças antes erradicadas, apesar de preocupante, pode ser evitado com as medidas corretas. É fundamental, diante disso, que as áreas rurais bem como outras regiões onde o homem entra em contato com locais recém desmatados, recebam a devida atenção, com unidades de saúde presentes para evitar a disseminação de doenças. Também é crucial que o Ministério da Saúde nunca deixe e realizar campanhas de vacinação e de informar a população sobre as formas de prevenção.