Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 11/02/2017

Em um dos livros da saga “Maze Runner”, um organismo infeccioso, resistentes aos recursos biológicos existentes, praticamente dizima a população da Terra, transformando humanos em um tipo de mortos vivos. Saindo da ficção, o Brasil está vivendo uma nova problemática, – na verdade, uma velha conhecida – que é a volta de doenças erradicadas. O cenário agrava-se quando o nosso país adota uma medicina curativa, entretanto, esta já provou sua ineficiência em situações como essa. Frente a essa problemática, a pergunta que surge é porque doenças que eram erradicadas em uma região, retorna e consigo traz medos novos e mais preocupantes. A teoria sintética do neodarwinismo explica isso pelo fenômeno das mutações. Microrganismos como, bactérias e vírus, que são expostos a soros, vacinas e antibióticos e não resistem, serão eliminados pela seleção natural. Não obstante, os que resistem chegam à idade reprodutiva, originando uma nova geração “melhorada”. Além disso, há também as adaptações a novos vetores, tornando ineficiente o combate a apenas um vetor. A isso, junta-se a falta de investimentos no setor de pesquisas medicinais e a deficiência da saúde pública. No Brasil, a medicina curativa é preferida à preventiva. Todavia, esta é a mais indicada para países subdesenvolvidos por evitar eventuais desordens na saúde nacional. Esse modelo foi adotado, por exemplo, por Cuba, que carrega a fama de uma das medicinas mais organizadas do mundo. Mas, para adotarmos isso, seria necessário um longo e caro processo, o que não condiz com a atual situação de congelamento dos investimentos públicos por 20 anos – a PEC 241. Portanto, faz-se necessário que esse quadro seja revertido. Para isso, o Governo Federal pode averiguar a viabilidade da criação de uma emenda à PEC referida, que permita investimentos no setor público de saúde. Somando-se a isso, o Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico deverá priorizar as pesquisas médicas nas áreas de mutação e adaptações desses organismos antes controlados. Além disso, a Mídia deve continuar com campanhas informativas. Dessa forma, o caos da volta de doenças erradicadas poderá ser mais facilmente contornado.