Em 1500, com a chegada dos colonos portugueses ao Brasil, aldeias inteiras foram devastadas com doenças até então europeias, cujas quais, os nativos não tinham imunidade. Entretanto, com o passar dos séculos a humanidade se desenvolveu e com ela a medicina erradicando muitas doenças. Apesar disso, o retorno de moléstias controladas é uma triste realidade brasileira. Em uma primeira abordagem, é importante observar que a volta de algumas doenças se deve à vários fatores, dentre eles, a falta de saneamento básico, fatores ambientais e principalmente a quebra de medidas de saúde pública. Em virtude da falta de investimento governamental em campanhas sanitaristas de prevenção, bem como, a participação deficiente da população no combate das doenças. Não obstante, grandes obras que alterem o meio ambiente, e a ocupação de locais inapropriados, ou de forma ilegal, inegavelmente contribuem para o reaparecimento de moléstias como a febre amarela e malária. Vale a pena ressaltar que com o melhoramento da tecnologia e da medicina a humanidade, de certa forma, não teme como antes as doenças, e essa falta de temor influencia negativamente a prevenção e os cuidados higiênicos pessoais. É imperioso nesse sentido, uma postura mais ativa do governo, investindo mais em campanhas sanitaristas. Tanto em vacinações quanto promovendo pesquisas e conscientização da população, promovendo palestras e propagandas. Com a participação mais ativa da população, deixando a carteira de vacinação em dia, e no combate aos ambientes propícios ao desenvolvimento de vetores e hospedeiros, o país não precisara temer, só erradicar tais doenças.