A despeito dos benefícios, tantos econômicos, físicos e sociais, decorrentes da prevenção de doenças, a sociedade, muitas vezes, acaba optando, mesmo que inconscientemente, pelo tratamento da enfermidade. Doenças, como a Febre amarela, anteriormente erradicadas ou controladas mediante prevenção, estão reemergindo. Tornando o antigo ditado popular “prevenir é melhor que remediar” bem atual. Naturalmente, a prevenção de doenças mediante vacinação, saneamento básico e limpeza da cidade seria a opção mais adequada que o tratamento da doença. Dessa prevenção decorrem economia financeira com remédios, além de evitar sofrimentos físicos e afastamentos do trabalho relacionados aos sintomas. Contudo, na ausência da doença ou da ameaça, caso não haja campanhas de conscientização, acaba ocorrendo um desleixo na prevenção. Como exemplo, é possível mencionar os jovens que praticam sexo sem preservativo, ignorando a possibilidade de contrair Aids, acreditando que a Aids não seria mais uma ameaça, pois, não presenciam pessoas morrendo com essa doença devido aos avanços na medicina. Relacionado com esse desleixo na prevenção, tanto dos governantes como dos cidadãos, doenças consideradas erradicas estão reaparecendo. Desse modo, não se pode menosprezar as pesquisas para o desenvolvimento de tratamento dessas doenças, uma vez que os micro-organismos causadores podem sofrer mutações genéticas, ou mesmo, surgir doenças desconhecidas. Diante do exposto, fica evidente a necessidade de propor medidas que resolvam ou minimizem essa questão. A prevenção e a pesquisa seriam essencial nesse problema. Relevante seria se o governo investisse no saneamento básico, o que combateria uma das principais causas de doenças na população mais pobre, e em pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e remédios. Ademais, é imprescindível que o Ministério da Saúde realize campanhas sanitaristas de prevenção, atuando junto a comunidade, nos bairros, com palestras e mutirões de limpeza, conscientizando, desse modo, a população de maneira mais eficiente.