Título da redação:

Realidade da saúde brasileira

Proposta: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 19/09/2018

Fluxo de pessoas. Consumo exacerbado. Constante geração de lixo. No século XX, a busca por emprego e qualidade de vida fez com que a população se mudasse para os centros urbanos, propiciando benefícios, como o desenvolvimento de grandes cidades, mas também aumentando o risco de proliferação de doenças e problemas urbanos. Reformas sanitaristas foram tentativas de resolver as questões, mas não foram capazes de prever os impasses que ocorrem até hoje no cenário brasileiro. Dessa forma, o país encontra dificuldades com a volta dos males erradicados, ocorridas na área da educação e refletidas na da saúde. Em 1904, o governo brasileiro estipulou a vacinação obrigatória contra a varíola, culminando na Revolta da Vacina, pelo fato de que os cidadãos não tinham informação sobre os benefícios da prevenção. Nos dias atuais, desinformações, como as “fake news”, têm sido disseminadas nos ambientes virtuais, estimulando ações similares com as do início do século. Além disso, a falta de conhecimento sobre os efeitos de ignorar o assunto fazem com que muitos não se preocupem com a imunização. Assim, aumentam-se os casos de enfermidades antes já acabadas na sociedade, como sarampo e poliomielite. No Brasil, as campanhas de precaução são bem formuladas e estimuladas pelo Ministério da Saúde (MS), que busca informar a todos sobre os períodos de vacinação e riscos decorrentes da falta dela. Mesmo assim, o país ainda não consegue chegar a mais de 70% da cobertura vacinal, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). Isso ocorre porque o MS precisa que o povo contribua com a saúde de todos, não só com as crianças e idosos, mas com os adultos e adolescentes também. Com isso, as doenças permaneceriam fora do contato humano. É evidente, portanto, que o Brasil enfrenta intempéries para resolver a volta de doenças. Dessa maneira, é preciso haver políticas de conscientização sobre a necessidade de prevenção por meio de palestras e cartilhas informativas, sendo feitas e divulgadas nas instituições de ensino públicas e privadas, promovidas pelo Ministério da Educação (MEC) com o auxílio de médicos e pesquisadores da área, a fim de que com essas informações, a população complemente o trabalho do MS no combate. Desse modo, será possível garantir a segurança de saúde nacional.