Em janeiro de 2017, o país viu emergir uma doença erradicada do território brasileiro á um século, a Febre Amarela. Assim como essa mazela, casos de Dengue, Caxumba e Malária têm apresentado um crescimento acentuado nos últimos meses. Dessa forma, é essencial que as causas e consequências desse problema em questão sejam analisadas, para que uma solução seja discutida. No momento em que o Brasil deixou de concentrar investimentos no saneamento básico, principal forma de eliminação dessas doenças no passado, ocorreu um gradual reaparecimento de casos de infectados, até atingir o patamar dos dias atuais. A atitude passiva da população e do governo em relação aos agentes patológicos dessas moléstias também contribuiu para o crescimento exponencial destes, em especial, do mosquito Aedes aegypt, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya e agora, da Febre Amarela. Outra razão para o reaparecimento dessas doenças é o sucateamento do sistema de saúde brasileira. Os postos de saúde, em grande parte, contam com uma estrutura precária e falta de funcionários. Como consequência, a população sofre com a superlotação desses postos em tempos de surto e também com a falta de vacinas, uma vez que, devido a alta procura nesses períodos, a produção chega a ser insuficiente para atender a demanda. Dado o exposto, ainda há tempo de erradicar essas doenças, todavia, o governo deve unir esforços com a população para obter sucesso. Logo, cabe ao Ministério da Saúde concentrar investimentos nas pesquisas dessas patologias, para a produção de vacinas mais eficientes e em maior escala, assim como na infraestrutura dos postos de saúde e no saneamento básico, para eliminação dos agentes transmissores. Assim, se a população seguir as orientação preventivas e manter a carteira de vacinação em dia, essas doenças poderão ser finalmente erradicadas do país.