O Brasil, devido à sua posição geográfica, sofre com com epidemias estrangeiras. Ao longo do século diversas doenças foram controladas e algumas consideradas erradicadas, como a varíola, a poliomelite e a febre amarela. No ano de 2017, a incidência de casos de febre amarela trouxe a tona não só o debate sobre o retorno destas doenças supostamente erradicadas, mas também questionamentos sobre as medidas que serão tomadas. O território nacional é conhecido mundialmente pela sua diversidade na fauna e na flora e a expansão urbana no Brasil mostra suas consequências mais do que nunca. Além de grandes obras como a Itaipu, o crescimento do número de moradias irregulares sem saneamento básico e o desmatamento são fatores diretamente ligados ao desequilíbrio ecológico e tem contribuído para o aumento de notificações de doenças antes tidas como controladas. Em somatória à isso é importante acrescentar as medidas públicas que se relacionam ao assunto. Em 2015 e 2016 houve a iniciativa de tentar retirar do calendário de vacinas a imunização contra a poliomelite. Ainda neste núcleo há também a deficiências do sistema de saúde somado aos cortes nesta área e na de pesquisas cientificas. Fica Clara que a volta de doenças erradicadas no Brasil está relacionada à diversos fatores. As campanhas preventivas devem ser mais intensas e estarem presentes nos bairros, nas unidades de saúde como postos e hospitais e nas escolas. Além disso, é necessário maior interesse e cobrança do governo não só no combate as moléstias que estão reincidindo, como também na prevenção de outras como a varíola, poliomelite e a peste, para que não voltem, através de fiscalização e investimento em pesquisas na área.