Título da redação:

O Combate a Endemias e Epidemias no Brasil no Séc. XXI

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 12/06/2018

Em 2015, foi registrado pelo Ministério da Saúde o aumento de 89,5% de óbitos em relação ao ano anterior, em decorrência da proliferação de doenças endêmicas e epidêmicas. Entretanto, mesmo com tais registros sendo divulgados, o aumento destas enfermidades continuam de modo progressivo e inevitável. Nesse contexto, deve-se analisar como, mutuamente, a irresponsabilidade humana e a baixa qualidade dos sistemas de saúde provocam os casos dos quais temos conhecimento no país. O moderno e fácil deslocamento de pessoas no país para outras regiões e o desmatamento nas áreas nativas, aumenta a incidência de forma ativa, dos indícios de transmissão de doenças. Em 1904, no Rio de Janeiro, ocorreu a Revolta da Vacina, cujo motivo era a negação, pela parte popular, da vacinação contra a varíola, doença infectocontagiosa. Por analogia, muitas pessoas por descuido, imprudência ou inconsciência acabam não tomando as medidas precavidas necessárias para prevenção de tais doenças que, em decorrência dessa omissão, é consideravelmente alto o número de mortes, sequelas e deficiências, causadas por esse evidente descuido. Atrelado a falta de cuidados individuais, confere-se ênfase também ao desmazelo público e coletivo. No século XIV, a falta de higiene nas ruas europeias levou a morte milhares de pessoas em decorrência da Peste Bubônica. Analogamente, para o teórico francês Jaques Bossuet a saúde depende mais das precauções que dos médicos. De conformidade com tal pressuposto, é visto que muitas das vezes a população não segue de maneira correta as instruções do Ministério da Saúde em relação a medidas de prevenção, ora por inadimplência, ora por leviandade. Por consequência de tais negligências, o medo de tais mazelas se tornarem mais graves é incontrolável, visto que em 2009, a Gripe A (gripe suína) passou de endemia para pandemia quando a OMS começou a registrar casos nos 6 continentes. Portanto, torna-se evidente que a sociedade e a comunidade médica devem combater tal problemática de modo rápido e eficiente. Sendo assim, cabe ao Governo Federal e ao Terceiro Setor promover condições plausíveis de higiene e saneamento básico, dentro das situações notórias. Ainda, cabe ao Ministério da Saúde juntamente as escolas oferecer palestras e cursos práticos de prevenção e cuidados básicos a fim de preservar a saúde pública. Ademais, a sociedade deve fazer sua parte, conscientizando-se dos malefícios da falta de cuidado consigo e com o meio onde vive. Com essas medidas, o Brasil poderá viver harmonicamente tendo em vista a saúde de toda a sociedade.