Doenças consideradas erradicadas no Brasil tornam-se reemergentes e com dados alarmantes, sobretudo a febre amarela, malária e a dengue. Fatores que desencadearam o retorno vão desde o descaso de medidas preventivas a fatores ambientais. Parafraseado Coura, o país deixou de investir em campanhas sanitárias preventivas. Segundo o Atlas do Saneamento Básico, mais da metade da população brasileira vivem sem redes de coleta de esgoto, aumentando assim, a proliferação de doenças infecciosas. Além disso, os impactos ambientais possuem uma contribuição significativa para tal descontrole. Na construção da usina de Itaipu, houve um aumento relevante da malária no Sul do Brasil, devido ao constante desequilíbrio ecológico. Convém lembrar da tragédia de Mariana, que está sendo associada como uma das possíveis causas do ressurgimento da Febre Amarela. Doenças infecciosas como a Dengue e Febre Amarela, ambas transmitidas por vírus através do mosquito Aedes Aegypti (o mesmo transmissor da Zica, Chicungunya) ocasiona diversos perigos para a sociedade. Só a primeira já possui mais de 40 pessoas confirmadas no início do ano de 2017. A segunda, erradicada em 1955, volta à tona causando transtorno de forma reemergente e emergente. Diante do exposto, fica evidente que, caso não haja medidas emergenciais, tais doenças continuarão a crescer. É necessário uma conscientização da população, além da ação conjunta do Ministério da Saúde e Universidades para que através de pesquisas encontrem uma solução definitiva .