Ao longo do processo de formação do estado brasileiro, do século XVI ao XXI, a presença de doenças infectocontagiosas sempre foi motivo de inúmeras mortes de pessoas e animais. Nota-se, que seja pelo modelo econômico que acaba por degradar os ecossistemas, seja pelas insuficientes políticas de vigilância sanitária, doenças já consideradas erradicas do país tornam a preocupar governo e sociedade. Desse modo, vê-se que o caminho para resolução dos problemas será longo e árduo. É indubitável que, o Brasil, adota modelo de desenvolvimento econômico pautado apenas ao lucro, de modo a não priorizar assuntos ambientais. Primeiramente, desde o início dos anos de 1930, início da Era Vargas, problemas de ordem ambiental são claramente conhecidos, o lixo és um deles, sendo capaz de impactar, principalmente, à saúde publica brasileira. Pois, o recente surto de febre amarela no estado de Minas Gerais, e os mais de 2.000 casos de malária já confirmados no Amazonas, somente no1° primeiro mês de 2017, segundo a FVS-AM, mostra o descaso dos Governos Federal, Estaduais e Municipais, no que condiz a questões sanitárias, haja vista que, a ausência ou insuficientes investimentos em infraestrutura urbana, como: estações de tratamento para água e esgoto, corrobora para o ressurgimento de doenças outrora já erradicadas. Ademais, segundo entidades como a ONU e Ministério da Saúde, a presença de lixo nas grandes cidades é uma das principais causas responsáveis para o surgimento ou ressurgimentos de novas doenças. Segundo o G1, no início deste ano de 2017, no país, a febre amarela já matou 47 pessoas, além de referir-se a centenas de casos que estão sob suspeita da doença. Sem dúvidas, os problemas sanitários nos grandes centros, por exemplo: esgoto a céu aberto e lixo jogado nas ruas, só agravam tal situação. Portanto, medidas efetivas e urgentes são necessárias para resolver o impasse. Fica evidente, portanto, que o Governo Federal, juntamente com escolas públicas e privadas - além do estabelecimento de parcerias com ONGs, deve dispor de recursos com vistas à promoção de campanhas publicitárias nas mais diversas mídias, além de promover feiras de exposições com temas relacionados ao lixo, água e esgoto, etc., e suas interferências na saúde pública. Ademais, o legislativo federal deve elaborar leis mais rígidas, das quais deve-se prever penas duras à empresas e pessoas que descumprirem com seus emanamentos de ordem sanitárias. Desse modo, será possível vislumbrar um país melhor.