Relativo à volta de doenças erradicadas no Brasil, é possível afirmar que a ineficiência da gestão pública afeta, efetivamente, a saúde da população nacional, tendo em vista não só a insuficiente alocação de recursos públicos como também a reduzida quantidade de recursos humanos para auxiliar no combate às doenças. É indubitável que a questão orçamentária esteja entre as causas do problema. É possível perceber que os trabalhos realizados pelos centros de pesquisas das universidades públicas brasileiras sejam de alta relevância, não obstante a dificuldade orçamentária que assola esses órgãos públicos gera um grande prejuízo quanto ao descobrimento de novas medidas que possam contribuir com a saúde nacional. Desse modo, evidencia-se que a importância de novos investimentos como forma de combate à problemática. Outrossim, destaca-se ainda o fato da ausência dos Agentes de Combate às Endemias como impulsionador do reaparecimento de doenças. Vale ressaltar que as atividades exercidas pelos agentes conscientizam a população brasileira para impedir que criem, em suas residências, ambientes propícios para os transmissores de doenças, a exemplo da febre amarela e dengue. Ademais, a carência de Agentes de Combate às Endemias nas cidades do país prejudicam o monitoramento e a fiscalização governamental. Entende-se, portanto, que o retorno de doenças consideradas erradicadas no Brasil é fruto ainda da insuficiência de recursos, seja recursos financeiros seja recursos humanos. A fim de atenuar o problema, o Congresso Nacional deve legislar para vincular as receitas públicas derivadas no orçamento público, como os impostos cobrados da população, em favor das universidades públicas do Brasil, com intuito de dar celeridade ao desenvolvimento de pesquisas, bem como o Ministério da Saúde deve promover campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão como forma de estímulo à erradicação de doenças. Dessa forma, com o fortalecimento das medidas necessárias para combater às doenças, esse fato social será gradativamente minimizado no país.