“Tuas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curaram suas doenças”. A frase de Hipócrates considerado o pai da medicina parece enfatizar o poder do homem em relação as doenças, é perceptível, no entanto, que com a volta das doenças erradicadas no mundo contemporâneo, o indivíduo não se coloca de alma para a solução efetiva desse problema. Nessa perspectiva, cabe analisar a exploração do meio natural e o comportamento humano. Em primeiro instante, observa-se que a exploração excessiva que o homem realiza no meio ambiente para gerar lucro e altas tecnologias, provoca uma alteração climática e um desequilíbrio ambiental, fazendo com que os vetores migrem para outros territórios e ganhem uma capacidade adaptativa, que já se é comum em bactérias e vírus. Outrossim, é importante enfatizar que o mal comportamento humano também favorece a proliferação das doenças, tais como: sífilis, febre amarela, dengue, hepatite e entre outros, visto que muitas pessoas não usam preservativo em relações sexuais, não se vacinam e nem tomam os devidos cuidados com o lixo e a água parada, principalmente na região norte e nordeste. De acordo com o Ministério da Saúde, 80% da proliferação está associada a forma de armazenamento da água. Destarte, intervenções são necessárias para combater esses impasses. Logo, o Governo Federal deve aumentar o investimento em campanhas para o público, contando com o auxílio do Ministério da Saúde e da Educação, que podem ajudar no conteúdo e na transmissão das ideias de forma mais lúdica, atendendo todas as faixas etárias. Ademais, é relevante que cada indivíduo se mantenha ativo na sociedade, pois como Hipócrates dizia cada um tem sua força natural.