O Brasil, por ser um país situado na faixa intertropical do planeta possui uma grande biodiversidade, implicando num grande número de insetos que podem ser vetores de doenças que foram dadas como erradicadas há alguns anos atrás. Contudo, muitas dessas doenças estão reemergindo e se tornando endêmicas novamente. Com a expansão da fronteira agrícola para a região amazônica e Centro- Oeste, regiões que eram ocupadas por grandes formações florestais como a Floresta Amazônica e o Cerrado, tiveram grandes áreas desmatadas, fazendo com que muitos insetos vetores migrassem para a cidade e para o campo. A partir dessa migração, aumentaram os casos de doenças que eram consideradas erradicadas no território, como a malária e a febre amarela, cujos vetores viviam apenas em grandes florestas. Bem como a malária e a febre amarela, a dengue é uma moléstia que reemergiu nos últimos anos por conta de vários fatores, como a flexibilização das medidas de saúde tomadas pelo governo, conforme afirmou o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), José Rodrigues da Costa. Ou seja, por conta da diminuição do número de medidas sanitaristas de prevenção, o número dos casos de dengue, febre amarela e malária aumentaram. Portanto, para erradicar novamente as doenças que reapareceram e evitar o reaparecimento de outras, o Ministério da Saúde em conjunto com as prefeituras municipais, deve aplicar medidas sanitaristas como: combate aos vetores, saneamento básico e fechamento dos lixões, em todo o Brasil, especialmente nas áreas mais pobres, que são os locais com os maiores índices de disseminação de doenças. Além de fazer campanhas de vacinação mais frequentes e abrangentes para atingir um maior número de pessoas, evitando novas contaminações.