Título da redação:

Combate ineficaz

Proposta: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 28/01/2017

Dentre os motivos que contribuem para o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil estão o déficit de saneamento ambiental, as práticas de agressão ao meio ambiente e a inexistência de um controle eficiente de pessoas que saem e entram no país. Somado a estes problemas, ainda existe o fato de alguns insetos, como o mosquito Aedes Aegypti, estarem incorporando transmissões de novas doenças, e as pesquisas na área de saúde não estarem conseguindo acompanhar a contento a evolução deste problema. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil vive o maior surto de Febre Amarela deste 1980. A grande preocupação consiste na rápida propagação desta doença que a pouco tempo atrás não se tinha nenhum indício, revelando falhas nas estruturas do sistema de saúde, cujo mal planejamento favorece a reação tardia a partir do reaparecimento da doença e a demora em se estabelecer um plano de contenção. Fato igualmente ocorrido foi o aparecimento do Zika Vírus, que apesar de ser uma doença nova no país, só foi ser notada após acometer várias pessoas, dentre elas, algumas vítimas fatais. Além disso, verifica-se que o intenso desmatamento e a pouca fiscalização do despejo de resíduos de muitas empresas, contribui para a proliferação de um inseto muito conhecido pela população: O mosquito Aedes Aegypti, que vem ganhando a atenção da mídia por estar se tornando um depósito cada vez mais eficiente de novas doenças, e apesar da atuação massiva dos agentes públicos de saúde e das forças armadas no combate à sua espécie, encontra no clima e na negligência da população em adotar medidas preventivas, os pilares necessários para seu crescimento. Deve o Ministério da Saúde, em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde, estabelecer planos de contingência, que reduzam a evolução da Febre Amarela e de eventuais novas doenças que têm possibilidade de surgir ou ressurgir no país, além de receberem incentivo financeiro do Governo Federal para incentivarem pesquisas nas universidades sobre este problema. O Ministério do Meio Ambiente deve investir no fortalecimento da infraestrutura logística do IBAMA, para que o mesmo possa atuar, de maneiras mais eficiente, em áreas com alto índice de desmatamento e queimadas, pois isso favorece a migração de vetores de doença para locais habitados. Por fim, a população deve adotar medidas preventivas recomendadas pelos agentes de saúde a fim de evitar problemas de saúde relacionados aos mais diversos vetores.