É possível afirmar que a volta de doenças erradicadas está intimamente relacionada à falta de investimentos governamentais na pesquisa científica, visto que o desenvolvimento desta favorece a elaboração de técnicas que aumentam o conhecimento acerca dos fatores ecológicos e dos vetores que causam enfermidades. Sob tal enfoque, é visto que o Brasil carece de investimentos de valor significativo direcionados à pesquisas científicas que propiciem avanços na área da biotecnologia e ao consequente controle da população dos vetores maléficos a saúde humana. Compreende-se, portanto, a importância da valorização do cientificismo em detrimento do bem-estar da população. É inegável, porém, que a desvalorização salarial dos profissionais que se dedicam ao ramo da pesquisa biotecnológica no Brasil também é um fator que prejudica a ascensão desse ramo da ciência no país, tornando a população vulnerável a ataques epidemiológicos. Diante dos fatos até aqui expostos, torna-se explícita a necessidade da atuação do Estado em detrimento da saúde pública. Desse modo, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em vista do que foi mencionado, o Governo Federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados no desenvolvimento científico da nação, por meio da construção de universidades com infraestrutura que possibilite o avanço de pesquisas biotecnológicas na área da saúde pública e aprimorando, desse modo, o controle epidemiológico. Nesse processo, O Governo deve financiar e remunerar os profissionais dedicados a essas tarefas com valores atrativos e incentivando, consequentemente, o desenvolvimento científico no país.