Título da redação:

Brasil: entre a doença e a cura

Tema de redação: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 09/04/2017

Febre Amarela. Caxumba. Dengue. Essas doenças que um dia foram consideradas erradicadas, ou sobre controle, hoje voltam a causar vítimas e amedrontam tanto o governo quanto a população. Além disso, erradicar essas moléstias de modo efetivo demanda ações do governo junto à população. No entanto, essas medidas muitas vezes ficam engavetadas devido a falta de apoio e de meios viáveis para atuação. Com isso, seria possível resolver esse impasse e erradicar definitivamente essas moléstias do Brasil? É fato que a falta de saneamento básico é um problema que atinge em sua maioria as populações carentes. Como exemplo toma-se a reportagem da BBC Brasil, na qual cita as comunidades do Rio de Janeiro como os lugares com mais pessoas doentes devido a falta de acesso à rede de esgoto e água potável. Outro fator importante é a questão da falta de acesso a informação aos meios de prevenção dessas patologias por parte da população. Sabe-se que a ausência de conhecimento por parte dos cidadãos, aliada à falta de campanhas governamentais eficazes corrobora para o retorno de doenças até então controladas. Esse é o caso da febre amarela e da dengue, que haviam sido erradicadas em certas regiões do país. Mostrando que a falta de ação do governo, com ações nas ruas, atuando na conscientização dos indivíduos criou o quadro propicio para o retorno das mesmas. Ademais, segundo a Constituição Federal a saúde é direito de todos e dever do Estado. Aqueles que residem em áreas carentes também são cidadãos. Logo, tem o direito ao acesso à medidas do governamentais capazes de erradicar a maior quantidade de doenças possíveis. Fica claro, portanto, que o país tem capacidade de erradicar certas doenças, porém, a falta de suporte torna-se um impedimento. Por isso, é preciso que ONGs, juntamente com o governo atuem com programas de inspeção de casas, parques e regiões menos favorecidas a procura de possíveis focos de doenças. Sem contar nas escolas, que podem atuar conscientizando os alunos sobre o que esses patógenos são e os meios de profilaxia. Pois assim males já erradicados não voltarão a assolar o país.