Durante o século XX o Brasil vivia em um cenário de calamidade pública, por conta de algumas doenças virais, em destaque a poliomielite, responsável pela morte de milhares de pessoas. A poliomielite foi a doença, mas temida desse século, principalmente por atacar as crianças podendo causar paralisia. Felizmente o cenário de guerra começou a se amenizar no ano de 1957, com a criação da vacina contra a poliomielite, tal fato levou essa doença a ser erradicada. Porém voltado ao século XXI essa e outras diversas doenças causadas por vírus voltaram a causar preocupações, devido ao seu reaparecimento, mas afinal o que culminou para a volta de doenças que já haviam sido erradicadas? As especulações a esse questionamento são diversas, mas em primeiro plano deve se destacar os movimentos Antivacina, que surgiram como uma corrente de pensamento, pós uma publicação de uma revista médica que comentava o fato, de algumas vacinas de imunização aos vírus, causarem autismo, mediante a isso muitos pais deixaram de se vacinar e de vacinar seus filhos, o que provocou a diminuição da porcentagem de pessoas vacinadas, e a aparição de casos de doenças virais já erradicadas a muito tempo. Questões como a falta de saneamento básico, a chegada de refugiados e a transição de pessoas entre os países, estão entre as principais causas da volta dessas enfermidades. Tal fato é extremamente preocupante para a saúde pública, pois causo esses vírus se espalhem, podem ocasionar graves consequências, como epidemias e até mesmo a morte.Com isso torna-se ainda mais evidente a importância da vacinação, para que assim os vírus não se disseminem, retrocedendo dessa forma todo o progresso feito para a cessação dessas doenças. Convém ressaltar que as propagandas publicitárias em prol a vacinação, não são mais tão frequentes, o que auxilia na falta de conhecimento dos indivíduos quanto as campanhas de vacinação. Pode se relacionar a isso a meta da OMS (Organização Mundial da Saúde) que pretendia alcançar 95% de pessoas imunizadas, no entanto em muitos estados brasileiros essa porcentagem não atingiu nem 80% do que eu era esperado. Urge, portanto, que as instituições governamentais e o Ministério da Saúde, promovam pesquisas de campo, realizadas em todo o território brasileiro, por agentes públicos de saúde, visando assim, identificar as áreas de risco que possuem menor índice de imunização, para dessa forma as campanhas de vacinação sejam intensificadas nesses locais. Deve-se também aumentar o número de enfermeiros nos centros de saúde, para que assim possa se alcançar um número ainda maior de indivíduos imunizados, evitando, portanto, a disseminação do vírus. Outra medida a ser tomada é a passagem de carros de som nas ruas, de bairros carentes, buscando alertar a população quanto as datas e períodos de vacinação, à vista disso os cidadãos ficariam mais atentos e informados, para que assim os mesmos mantenham em dia a carteira de vacinação.