No ano de 1904, o Brasil passava por um momento instável e preocupante no que se refere à saúde pública. O surgimento da varíola e da febre amarela causaram um alto índice de mortalidade. Todavia, na atualidade, as moléstias do passado retornaram com intensidade nas comunidades carentes. Afinal, qual é o verdadeiro motivo para o retorno das doenças erradicadas no solo gentil? Primeiramente, para compreensão do assunto é importante retratar a respeito da Revolta da Vacina. Com o surgimento das enfermidade da morte em 1904, o governo brasileiro por meio da força e da autoridade, vacinava todos os moradores da cidade para que o índice de mortalidade fosse reduzido drasticamente. No entanto, a sociedade brasileira não contava com o retorno desses enfermos na atualidade, uma vez que o país conta com a FIOCRUZ para coibir a propagação dos micro-organismos causadores dessa epidemia. De fato, não deixando à deriva que os vírus e as bactérias tornaram-se mais resistentes aos remédios já desenvolvidos. Ou seja, sofreram mutações ao longo dos anos. Inquestionavelmente, a população carente é a mais afetada devido à desigualdade social, desemprego que prejudica a compra de fármacos pois sempre existe falta deles no sistema único de saúde e, portanto, a prevenção por parte de todos os cidadãos. Por fim, a febre amarela e a varíola são doenças devastadores desde o seu surgimento até os dias atuais. Contudo, para que se tenha um controle efetivo e o declínio no número de casos é imprescindível que as Prefeituras e os Governos Estaduais amplifiquem a área de urbanização das comunidades, trazendo consigo o saneamento básico, desenvolvendo palestras juntamente com o Ministério da Saúde expondo os meios de prevenção. No que se refere a pesquisa, é preciso que sejam transferidas mais verbas para instituições capacitadas, para que se encontre um meio de solucionar o problema em questão.