Título da redação:

A VOLTA DE DOENÇAS ERRADICADAS NO BRASIL

Proposta: A volta de doenças erradicadas no Brasil

Redação enviada em 30/03/2017

No conceito geral, erradicar significa eliminar, tratando-se então da busca da erradicação pode-se chegar a eliminação total da doença e inclusive de suas causas. Os cientistas acreditaram que havia extirpado a febre amarela, contudo, no território brasileiro atualmente isso é uma problemática, visto que de acordo com o Portal G1 foram confirmados em média 396 casos. Sob esse aspecto convém discutir as principais causas e consequências dessa circunstância. Dentre os inúmeros motivos que levaram a reemergência de algumas moléstias, é incontestável que os países que recebem refugiados, como o Brasil por exemplo, coloca em risco a saúde de todos os outros cidadãos pelo fato de não saber se tal pessoa foi imunizada em seu país de origem. No caso da febre amarela, as pessoas vulneráveis ou que moram em locais propensos para a proliferação da doença, como o espaço rural e regiões onde não há saneamento são os principais alvo; já que vírus e bactérias se situam com maior intensidade em lugares como esses. Por conseguinte, surgem mortes; a superlotação de serviços da saúde pública; prejuízos para o governo e população, além da preocupação e do medo que atinge a todos. Ainda convém lembrar que a falta de atenção e de divulgação das campanhas de prevenção tornam os indivíduos mais desesperados diante dos problemas que essas doenças acarretam. Visto também que, não existe uma forma eficiente de informar como as moléstias atingem o território nacional. No que diz respeito a essa adversidade, outro fator existente é o desinteresse do governo em realizar estudos a respeito. Somado isso, a ineficiência de investimentos em saneamento básico contribui para a alta taxa da população nacional que não possui acesso a rede sanitária, sendo assim, segundo a Lei 8.080 é dever do Estado garantir a saúde que visa à redução de doenças e outros agravos, no entanto, segundo o importante filósofo J.J.Rouseau, a vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos. Levando em consideração esses aspectos, para que haja sucesso no controle desse cenário, as universidades e o governo não devem deixar de arremeter-se em campanhas sanitárias de prevenção nem mesmo quando a epidemia acabar, resta ao homem parar com tanta negligência e pelo menos manter a carteira de vacinação em dia, além de não deixar a higiene e o cuidado com o meio ambiente de lado, para que assim as doenças não voltem a se manifestar. Afinal, como afirmava a escritora ativista social americana Hellen Keller, pouco podemos fazer; mas juntos, podemos fazer muito.