A saúde pública no Brasil requer grande atenção dos órgãos responsáveis e da população devido a volta de doenças que haviam sido erradicadas. Nesse cenário, a alta capacidade de mutação dos microrganismos está encontrando novas condições favoráveis para sua manutenção, de modo que o combate torna-se ainda mais difícil. Diante disso, a falta de adequação das medidas profiláticas ao atual incipiente de manifestação das doenças é responsável pelo seu retorno. Dessa forma, dosagens insuficientes de vacinas e mudanças em sua composição faz com que percam a eficiência frente as constantes transformações genéticas de vírus. Além disso, a permissão de automedicação pela indústria farmacêutica tem favorecido a seleção de bactérias superpotentes, dificultando o controle de doenças por meio de antibióticos. Nesse contexto, a precariedade do saneamento básico em algumas regiões do Brasil, proporciona o aumento dos vetores de doenças. Desse modo, o mosquito Aedes Aegypti tem encontrado todas as condições favoráveis para a procriação, sendo capaz de hospedar vários agentes virais, desde a dengue, que chegou ao estágio epidemia, até a febre amarela que foi erradicada por décadas. Por conseguinte, através da circulação de imigrantes, o agente viral pode voltar a circular, podendo se instalar na forma silvestre, como ocorrido com o retorno da febre amarela em macacos, até encontrar o homem não imunizado para fazê-lo de hospedeiro e assim proliferar o ciclo. De acordo ao exposto, as patologias retornadas no Brasil encontram o ambiente ideal para manter as formas modificadas dos agentes. Portanto, para garantir a proteção da população é necessário que todo o aparato tecnológico do país esteja disponível para pesquisas e atualização de vacinas e fármacos. No entanto, essa medida só se torna viável com a manipulação correta desses mecanismos pela população, que, ainda, deve se mobilizar junto ao Ministério de Saúde para qualificar as medidas fitossanitárias, de forma a combater os vetores dessas doenças.