Desde o início do século XXI, o Brasil erradicou do território um grupo de doenças virais. Porém, com a falta de saneamento básico e de investimento na saúde pública, essas moléstias retornaram. Assim como na epidemia da peste negra na Europa do século XV, o Brasil, após quase 100 anos livre da malária, febre amarela e dengue volta a ser abrigo dessas doenças. Mesmo depois de tantas campanhas de erradicação, quase 40% do estado do Amazonas voltou a ter malária como endemia, tudo por falta de postos de saúde com recursos suficientes para vacinação e estrutura para receber os cidadãos. Outro agravante da situação, é a falta de prestação de serviços básicos por parte do governo. Segundo pesquisas, o país não terá homogeneidade nesse setor no decorrer dos próximos 20 anos, já que o ritmo de instalação de estações de tratamento de esgoto e a disponibilidade de coleta de lixo ainda é lento e escasso em 20% do território nacional. Além disso, com a mutação constante dos vírus, as vacinas já descobertas são inúteis para erradicar as doenças emergentes. Por isso, é necessário que o governo invista em saúde pública, saneamento, e em pesquisas para desenvolvimento de vacinas para as novas gerações de vírus.