Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A violência urbana no Brasil

Redação enviada em 25/03/2019

Conforme o livro Cidade de Deus do escritor Paulo Lins, retrata a história do crime organizado e da violência urbana no Rio de Janeiro, um ambiente perigoso e hostil. De modo semelhante, tal cenário exprime a conjuntura do Brasil e se perdura há anos, jovens são atraídos à criminalidade e os presídios não realizam a integração do indivíduo à sociedade se tornam novos alvos de violência. Portanto, deve-se analisar o papel do Estado perante a segurança pública e as condições das prisões. Mormente, o artigo 144 da Constituição diz que é dever do Estado garantir a segurança pública ao povo, porém, invés disso, o governo é um dos precursores da violência. Segundo o Atlas da Violência de 2018, mais de 70% dos assassinados são negros ou pardos, que demonstras parte da origem das altas taxas de violênci: a, desigualdade racial e social, como também, a vasta taxa de desemprego e falta de educação. Trata-se de uma problemática histórico-cultural de 1500, ao se referir ao passado desde a vinda dos portugueses em que, por meio da violência, os índios tinham que fazer o trabalho contra sua própria vontade. Na visão do poeta, médico e historiador alemão Friedrich Schiller: "A violência é sempre terrível, mesmo quando a causa é justa", já que toda ação há consequência. Destarte, o Estado não cumpre seu papel. Nesse ínterim, observa-se que a remediação de casos de violência remete aos presídios, que por sua vez, de acordo com o Jornal Gazeta do Povo se encontram em péssimas condições, há falta de assistência médica e educacional, superlotação, lentidão na Justiça, presença de facções, drogas e celulares. Desse modo, observa-se um colégio do crime, longe disso, um ambiente de reintegração a sociedade. Ademais, esse é o panorama de novos casos como de Caruaru. Por certo, há a premência da otimização da infraestrutura e logística nas penitenciárias. Diante dos fatos supracitados vê-se a necessidade de o Poder Executivo mudar tal circunstância, ao elaborar o Orçamento Público, reservando uma porcentagem maior das verbas à segurança pública - diante de sua importância- para aprimorar a infraestrutura dos presídios, contratação de pedagogos e policiais a fim de garantir maior segurança pública e que o tecido social brasileiro se desprenda da conjuntura denunciada no livro Cidade de Deus.