A violência urbana,causada pela desigualdade social e falta de oportunidade,é um problema estruturado e divulgado no país.Dessa forma,esperou-se,consequentemente ao longo dos anos,ações estatais que visassem diluir as causas subjacentes dessa problemática.Entretanto,no Brasil,não optou-se por investimentos de caráter reformista,mas sim a estruturação de um aparato de segurança pública opressor que buscar cercear as consequências da desigualdade.Assim,desenvolve-se,erroneamente,práticas paliativas para um problema estrutural da nação A isonomia social e de oportunidades é a única solução para a violência.Assim,não é por acaso,que países com menor desigualdade são mais seguros.Além disso,tais prerrogativas são inalienáveis ao ser humano,de modo que,estão presentes na constituição federal.Todavia,desigualdades estão presentes na baixa qualidade do ensino público,na baixa remuneração do trabalhador,e na falta de oportunidade -como possibilidade de emprego-aos jovens segregados.Dessa maneira,o surgimento de indivíduos que,não sendo assistidos pelo estado,ignoram as leis e comentem crime é lógico.Assim,como disse o pensador J Locke,o direito a igualdade é a causa do equilíbrio social Em vista disso,desenvolveu-se um sistema de segurança pública que oprime e,consequentemente,fomenta mais a criminalidade.A opção pela coerção torna-se clara a partir da constatação dos baixos investimentos em educação e nos elevados gastos com a militarização da PM,tornando-a a mais bélica do mundo segundo a ONU.Dessa forma,em um ambiente em que o Estado é ausente,a presença de uma corporação que utiliza-se de truculência,estimula a revolta de indivíduos negligenciados.Por consequência,amplia-se os casos de violência urbana no país.assim,essa opção paliativa afeta toda sociedade Pode-se perceber,portanto,que tornar uma nação segura é resultado de mudanças estruturais,e não apenas ,paliativos opressores.Assim,faz-se necessário o Poder executivo dar ação às leis de isonomias vigentes.Logo,deve-se desenvolver projetos sociais de amparo aos jovens a partir da criação de centros de ensino e trabalho,de modo que,ofertando-lhe possibilidades,torne-o um cidadão igual,que não necessita do crime.Além disso,dentro das forças policiais,a secretaria de segurança deve implementar palestras que,a partir de aulas de sociologia e psicologia,tornem o profissional mais capaz de lidar,na passividade,com o público.Como consequência o jovem de baixa renda e pouca escolaridade não verá no crime sua esperança.