Título da redação:

Educação: O escudo contra a violência urbana.

Proposta: A violência urbana e a falência do sistema público de segurança no Brasil

Redação enviada em 03/08/2016

É inegável que vivemos em uma sociedade extremamente violenta. Essa situação tem suscitado discussões e manifestações nos mais diversos segmentos da sociedade brasileira. Não se pode determinar apenas uma causa para esse problema. Esse alarmante quadro de violência urbana, vai contra o direito básico de um cidadão previsto pela constituição brasileira, o direito à segurança. Deve-se considerar que a criminalidade não é um problema apenas nos grandes centros urbanos, mas o crescimento é largamente maior do que nas cidades menores. Outro fato notório é o aumento desordenado da participação de adolescentes, e até de crianças, como protagonistas nesse cenário emergente. O desajustamento familiar e a falta de uma boa educação são tidos como principal motivo a levar jovens para o mundo do crime. O sistema de segurança do Brasil está falido, além das más condições no sistema carcerário, não há uma correta reintegração do ex-presidiário no cotidiano urbano. Podemos comparar a soltura dos detentos, após cumprirem suas sentenças, com a libertação dos escravos, no período colonial. Eles são simplesmente soltos e deixados para que vivam à margem da sociedade, sem um suporte para conseguir reconstruir sua vida, com novos princípios. A segurança, por questões de verba e outras burocracias, é provida pelo Estado, e não individualmente por cada município. Mesmo sob essas condições cada cidade deve investir em projetos e em uma educação de qualidade para a diminuição dos índices de criminalidade, principalmente entre as crianças de comunidades carentes. O escudo contra a criminalidade urbana é, e sempre será, o investimento em educação. Ela oferece oportunidades e um integração maior na sociedade. Na maioria das vezes a falta de esperança por oportunidades de integração na sociedade, provoca uma revolta e um sentimento de vingança contra tudo . Em vista disso, é imperioso que as organizações sem fins financeiros, que procuram ajudar pessoas que querem novos rumos, e Estados empreendam esforços conjuntos, a fim de que se impeça a continuidade dessa situação preocupante. O cidadão deve exercer seu direito de ir e vir. O Estado, por sua vez, precisa garantir a proteção aos seus cidadãos. Desta forma haverá uma conjuntura favorável para que se viabilize, de forma rápida e eficiente, uma solução para a questão da segurança pública.