A violência urbana é uma causa estrutural,na qual uma soma de fatores acentuam e induzem a criminalidade no país. Como a segurança pública precária e o sistema prisional com graves faltas de planejamento,como por exemplo,em 2015 mais de 150 casos de policias responsáveis por execuções em aberto,apenas no Rio de Janeiro. A taxa de encarceramento do Brasil cresceu,nos últimos dez anos,mais de 80%,e os jovens negros de zonas periféricas,são desproporcionalmente os principais atingidos. Além disso,a falha na segurança pública,na qual um detento acusado de furto é instalado na mesma cela que o de um homicídio. Isso ocorre por consequência da superlotação de penitenciárias,que suportam 300 mil pessoas mas contem 600 mil e celas para 11 com 60 detentos. Uma vez que essa superlotação ocorre,agrava-se as condições de vida dos detentos,que vivem sem assistência médica,urinam no chão da cela,chegam a passar mais de uma semana sem exposição ao sol e uma alimentação extremamente precária de valor nutricional. Desse modo,induzindo altos índices de doenças como tuberculose,HIV,entre outras. Assim também,alto número de torturas e estupros,torna-se difícil que o individuo que entra na penitenciária aprenda com seus erros e saia melhor do que entrou. Com objetivo de minimizar a violência e o colapso do sistema prisional,é preciso que haja uma reforma prisional,processando melhor os casos e funcionários direcionados a segurança pública tenham um treinamento mais rigoroso,priorizando e preservando os direitos humanos e, juntamente, programas de ressocialização a detentos.