A violência urbana bem como a falência do sistema público de segurança são resultados de vários fatores causais que durante décadas foram somados e culminaram na total falência do sistema público de segurança no Brasil, dentre eles, destacam-se: falta de estrutura nas grandes cidades levando a favelização, os altos índices analfabetos o que gera a precarização cultural, e ausência de politicas pública eficaz na área de segurança aumentando a sensação de impunidade nas famílias brasileiras. As famílias brasileiras sofrem com a falta de estrutura nas grandes cidades que não comportam tantas pessoas, problema este agravado por décadas passadas com o êxodo rural, o que propiciou um aumento de invasões e ocupações sem infraestrutura necessária para a moradia. Outra problemática é que a favelização cria um microambiente que favorece o crime organizado, como exemplo, na cidade do Rio de Janeiro, existem atualmente conflitos armados em grandes favelas, as brigas de facções rivais, como Vidgal, Rossinha, estes muitas das vezes não são resolvidas com facilidade pelo polícia devido à dificuldade de entrar nessas comunidades. Os conflitos armados revelam estatísticas assustadoras colocando o Brasil em primeiro lugar no Ranking por homicídios por arma de fogo, segundo dados do Mapa da Violência, na proporção de 26/100.000 hab., desta forma, tal estatística aumenta a sensação de impunidade pela população que observa o crescimento do número de homicídios de casos não resolvidos sejam por uma policia despreparada ou corrompida por falta de politicas públicas de segurança que reforcem o combate ativo, garantindo assim retorno social temporal. No entanto, faz-se necessário como estratégia de intervenção para tal problema a existência de politicas públicas eficazes na área de segurança, com a integração dos poderes executivos e principalmente o judiciário para garantir medidas punitivas temporais, bem como o investimento no ensino educacional que favoreça o aumento da escolaridade, como dizia Paulo Freire: “ Quando a educação não é libertadora o sonho do oprimido é ser opressor.”