Promulgada pela ONU em 1948,a Declaração universal dos Direitos Humanos, garante a todos os indivíduos o direito a segurança e ao bem estar social. Portanto, a violência presente nos dias de hoje impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possuí um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na violência, muito presente nos dias de hoje. Diante do exposto, isto é inadmissível. Faz-se mister, ainda, salientar o preconceito contra homossexuais, negros, transgêneros e a subordinação do sexo feminino, como impulsionadores do problema. De acordo com Zygmunt Bouman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, podemos afirmar que a maioria das pessoas citadas acima sofrem ou já sofreram algum tipo de violência, sejam elas verbais ou físicas. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver o problema. As escolas, deveriam conscientizar mais os alunos e os induzir a respeitar as diferenças através de palestras e grupos de conversas. A família deveria ensinar as crianças, desde cedo a respeitar o próximo e que as diferenças não fazem algumas pessoas serem melhores que outras. E, o governo, deveria exercer mais as leis contra violência, racismo, homofobia e violência contra mulher, porque se houver uma punição justa para este tipo de ato, talvez as pessoas parem de cometê-lo. Dessa forma o Brasil poderia superar a violência na sociedade atual.