Concentração fundiária. Maiores investimentos na agropecuária exportadora. Políticas públicas usadas apenas como estratégia eleitoral. Estrutura tributária injusta e irregular. Esses são os fatores históricos para a desigualdade social e econômica brasileira, desigualdades responsáveis pelas alarmantes taxas de violência urbana nos grandes centros brasileiros. Lamentavelmente, os índices de má distribuição de renda são acompanhados pelas altas taxas de homicídios nos grandes centros urbanos no nordeste brasileiro, tornando a região umas das mais violentas do mundo. Primeiramente, a desigualdade social é um dos maiores e mais difíceis problemas relacionados com a violência enfrentada pela população brasileira. De acordo com pesquisas divulgadas por uma ONG mexicana, no ano de 2015, o Brasil, consagrado como o país da desigualdade, liderou com maior número de cidades no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo. De modo infeliz, essa pesquisa mostra que, apesar dos programas sociais terem reduzido o número da pobreza, está longe de surtir efeito nos números de assaltos, tráficos e latrocínios. Em segundo lugar, os sistemas penitenciários com a função de preparar a reintrodução social ao penitenciário e as policias são responsáveis por uma grande demanda de investimentos públicos. Apesar disso, a grande parte do tributo da população é destinada para um sistema que possibilita a corrupções entre policiais e a formação de quadrilhas organizadas em presídios com competência de gerenciar crimes fora dele. Martin Luther King afirmou que das coisas importantes da não violência é a necessidade de transformar os criminosos e não destruí-los, o que é preciso ser feito nas relações existentes nos presídios brasileiros e nas operações policiais. Portanto, é fundamental solucionar a violência urbana diária já comum e banalizada por alguns brasileiros. Uma medida essencial feita pelo Governo Federal, é a privatização de algumas penitenciárias destinadas aos crimes graves, essa medida além de possibilitar uma melhor infraestrutura, higiene e conforto para os presidiários, possibilita um maior monitoramento e acompanhamento de atividades com intuito de transforma-lo necessário na sociedade. Além disso, é importante a construção de escolas, feitas por ONGS não governamentais, com atividades extracurriculares e socioeducativas nas principais áreas de marginalização e desigualdade social. Ademais, é fundamental que a sociedade de bem continue exigindo educação e segurança de qualidade do Governo Federal, pois é um direito e não um favor.