Na teoria, sociedades só progridem quando cada indivíduo se mobiliza com os princípios de alteridade. No entanto, ao se observar o aumento da violência urbana e o número de carcerários no Brasil, nota-se a ausência de tal princípio. Em virtude disso, o sistema público de segurança beira a falência, uma vez que presídios se encontram lotados. Além disso, o mau investimento na segurança populacional também contribui para o mal estar nacional, necessitando de mudanças imediatas em seu cenário. Em virtude das insuficientes políticas públicas que visam à inserção das camadas desfavorecidas do Brasil na sociedade, muitos optam pelo mundo do crime como forma de sustento. Desse modo, a criminalidade cresce alarmantemente, sobretudo nos centros urbanos, apresentando um aumento, como no caso de São Paulo, de 5,8% apenas no mês de abril de 2015. Diante disso, tal precariedade precisa ser combatida o mais rápido possível, visando o bem-estar social. Por analogia, o sistema carcerário também enfrenta grandes crises, uma vez que se encontra superlotado. Isto se deve, por exemplo, graças ao vasto número de prisões preventivas decretadas. Dessa maneira, tornam-se presidiários aqueles que não tiveram suas acusações comprovadas. Nesse prisma, muitos não possuem renda para consultar um advogado, ficando a mercê do lento sistema de Justiça brasileiro. Nesse cenário, contribui-se para a superlotação de um órgão cujo objetivo era a recuperação de criminosos. Torna-se evidente, portanto, que para garantir a segurança e bem-estar do povo brasileiro, ajustes nos sistemas públicos são necessários. Diante disso, maiores investimentos governamentais na segurança e educação guiarão o país ao progresso. Ademais, a redução de medidas como o encarceramento de não-condenados combaterá o inchaço em questão e não magoará os direitos dos acusados. Por fim, ONGs e escolas, por meio de palestras informativas e incentivadoras conscientizarão a população diante os malefícios da criminalidade em curto, médio e longo prazo, constituindo assim o bem-estar social.