É necessário ressaltar que em meados do século XX, o Brasil sofreu um acelerado processo de industrialização que proporcionou o êxodo rural e um aumento da população nas grandes cidades, ocasionando assim, devido a falta de infraestrutura, o início da violência urbana brasileira que perdura até os dias de hoje. Analisa-se que as causas são diversas, geralmente relacionadas a questões socioeconômicas, culturais e políticas. Segundo à Secretaria de Segurança Pública, o Estado de São Paulo apresentou em 2015 26.778 roubos. É notório que os problemas relacionados a criminalidade estão presentes nas grandes cidades brasileiras, pois são nelas que encontram-se e concentram-se os principais problemas sociais, como desemprego, desprovimento de serviços públicos assistenciais (postos de saúde, hospitais, escolas) e ainda, a ineficiência da segurança pública. Vê-se que esses fatores são determinantes para o estabelecimento e proliferação da marginalidade e em consequência disso, a violência. Cabe frisar que o Estado falha no que diz respeito à repressão ao crime organizado. O sistema penitenciário que devia contribuir para à aplicação da justiça, acaba por ser um dos grandes centros de violência, devido a constante lotação nos presídios e a corrupção realizada por agentes penitenciários. Além disso, no Brasil observa-se uma grande lentidão no que diz respeito à justiça, fato que contribui para o sentimento de impunidade na população brasileira. Diante do exposto, fica evidente a necessidade da escola em promover campanhas e projetos que visem diminuir a criminalidade e alertar os jovens. É importante que os pais busquem sempre manter os filhos longe da violência, proporcionando a eles à educação. Ressalva-se ainda a grande importância do Governo Federal em combater a criminalidade, aumentando as penas, construindo novas penitenciárias, reaparelhando a polícia e em contra partida, devem também buscar amenizar os problemas sociais presentes na sociedade brasileira.