Título da redação:

Um quadro chamado Brasil

Proposta: A valorização da cultura nacional na formação da identidade contemporânea

Redação enviada em 17/03/2016

O Brasil é um país de dimensões continentais, formado por muitos povos e por muitas culturas. Graças a essas características, o país sempre discutiu sobre a definição de uma identidade cultural para os brasileiros. A questão é: querer homogeneizar um país que possuí tanta pluralidade, nunca dá certo e não ajuda a compreendê-lo. Formado por índios, portugueses, africanos, asiáticos e outros europeus. Esse é o retrato étnico de um país que sempre buscou, sem sucesso, uma definição concreta de nação. Publicado em 1865, “Iracema”, do escritor José de Alencar, busca criar uma identidade cultural, um símbolo da nacionalidade brasileira. O grande problema foi a escolha de uma identidade que excluía as etnias africanas, formando um “país” indígena (Iracema) e europeu (Martim). Uma tentativa mais recente veio com o fim do século XX e o exponencial avanço da tecnologia: a homogeneidade consumista da globalização. Onde as pessoas incorporam o consumo da cultura americana em detrimento da cultura local, que fica esquecida. Em vista dos argumentos aqui apresentados, fica claro que sempre existirão perdas em um processo de unificação identitária quando se trata de um país tão etnicamente plural, como o Brasil. Logo, cabe aos órgãos competentes o investimento público em obras nacionais, englobando todas as etnias (e classes) que desejam se expressar. Assumindo sua identidade, plural e diversificada, e compreendendo de fato sua formação heterogênea.