Em 1938, eclodiu a Segunda Guerra Mundial na Europa, momento no qual se pôde observar uma forte disputa entre identidades – arianos contra demais etnias. Decerto não se faz diferente a situação brasileira, visto que minorias étnicas são desrespeitadas continuamente e culturas são classificadas hierarquicamente, não havendo igual valorização dessas. Em um primeiro momento, vale ressaltar a forte disputa entre povos brasileiros. Com efeito, o embate ocorrido no norte do país entre índios e fazendeiros, noticiado em 2017, consagra a problemática. Essa situação, pois, demonstra como certos grupos são desvalorizados na atualidade, e, com persistência, sofrem o risco de futura extinção, juntamente a identidades milenares. Ademais, o estigma cultural é um entrave ao desejado respeito. Recentemente, Lulu Santos postou em uma de suas redes sociais o que seria uma crítica ao funk da cantora Anitta, rotulando-o com sensos comuns. Esse fato apresenta, portanto, o subjugamento existente entre estilos musicais que surgem de diferentes culturas. Por conseguinte, dificulta-se o entendimento da diversidade brasileira. Frente aos fatos apresentados, são necessárias, destarte, medidas para resolver o impasse. Primordialmente, há a necessidade de o Governo Federal investir em propagandas televisivas, utilizando verbas arrecadas a partir de impostos já existentes, que retratem a riqueza de identidades que o Brasil possui, valorizando-a em horários de pico, como entre novelas, a fim de proporcionar maior impacto, conhecimento e respeito por parte da população. Espera-se, desse modo, encerrar uma guerra, que não é mundial, mas que faz muitas vítimas física e psicologicamente nessa pátria amada.