Com o passar do tempo, conceitos referentes a cultura e identidade se distorceram e criaram outros significados na mente da população. Identidade é a principal ou principais características atribuídas numa sociedade, isso a identifica. Já a cultura é um conjunto de práticas, experiências, criações, expressões de caráter artístico que vazam a sensibilidade humana, podendo observar o mundo de mais ângulos, seja ela na parte teatral, no cinema, em músicas, na forma de investimentos regionais, entre outras expressões. No Brasil, em geral, observe a crescente perca de qualquer manifestação de caráter cultural. Embora o Estado do Rio Grande do Sul e alguns Estados do Nordeste ainda possua representantes, como no caso dos gaúchos, que preservam a sua tradição do chimarrão e vários CTGs espalhados pelo Brasil e a região Nordeste, as suas danças e comidas típicas. Contudo, o resto da população brasileira sofre forte influência da indústria cultural. Descrita por filósofos da escola de Frankfurt como Theodor Adorno e Max Horkheimer, essa razão instrumental influencia a maneira de agir, pensar, se vestir e tenta preencher toda raça humana voltando-se exclusivamente para o consumo não importando a qualidade do material. Partindo dessa unilateralidade, evidenciada pela perca do senso crítico, a produção cultural brasileira despenca consideravelmente. Fatores também ligados a perca da democratização do acesso à cultura tem um alto valor agregado as manifestações culturais. Livros são caros para um trabalhador que recebe um salário mínimo, cerca de 70% dos brasileiros nunca foram a uma peça de teatro por seu alto preço e cerca de 80% moram em cidades que sequer possuem teatros. Ou seja, observa-se também a desigualdade no acesso aos meios de cultura, seja por diferenças sócias ou estruturais das cidades. Logo o Ministério da Cultura deve organizar projetos culturais, financiar artistas e influenciar a inclusão da cultura para todas as classes sociais. Bem como deve ocorrer o aumento da carga horária da disciplina de artes, incluir as matérias como teatro, sociologia e filosofia na carga horária de crianças tanto no sistema público como no privado, visando a perca da alienação causada pela indústria cultural na sociedade brasileira e buscando a autonomia de pensamento para que não sejam manipulados pela indústria cultural. Podendo identificar as imposições utilizadas pela publicidade, mídias e entretenimentos, para que assim, as futuras gerações mantenham as culturas de suas regiões vivas e ricas de histórias.