Muito se tem discutido, ultimamente, sobre a valorização da cultura nacional. Nesse contexto, pode-se afirmar que o Brasil é um país pluricultural, referente às muitas etnias encontradas nele. Porém, é possível perceber a dificuldade do povo quanto a valorização cultural, e dois fatores contribuem para isso: a influência da mídia e a segregação social. Em 1922, foi realizada, em São Paulo, a Semana de Arte Moderna, que tinha como objetivo renovar e recriar uma arte genuinamente brasileira. Atualmente, entretanto, essa arte brasileira não é muito reconhecida, pois os meios midiáticos enaltecem a cultural estrangeira, criando um aculturamento. Basta entrar na internet, por exemplo, para ter fácil acesso à musicas, livros e filmes estrangeiros. Além disso, dentro do país há um forte conflito cultural, porque muitas pessoas do interior vão para as cidades em busca de qualidade de vida e, quando chegam nas grande metrópoles, sentem o choque cultural. Nessa perspectiva, um dos elementos desse choque é o olhar da sociedade urbana para essas pessoas, na maioria das vezes, discriminador. Um exemplo disso é o povo nordestino que, muitas vezes, é discriminado pela sociedade - principalmente na região sudeste. Fica claro, portanto, que a sociedade brasileira precisa identificar sua cultura e valorizá-la. Para isso, o Governo Federal, junto com ONGs, deve criar oficinas de artes e literatura nacional para que os jovens tenham esse contato direto . Já a escola, como agente socializador, deve dar palestras que expliquem a importância de cada cultura existente no país. E as mídias, por fim, deve trabalhar na propagação de materiais nacionais, para que o povo se sinta representado.