Título da redação:

Brasil, um país de todos?

Proposta: A valorização da cultura nacional na formação da identidade contemporânea

Redação enviada em 14/01/2016

Inicialmente, povos nativos indígenas. Em 1500, chegada dos primeiros europeus acompanhados, posteriormente, de jesuítas. Acrescente-se a isso, ainda, escravos, africanos e, em 1808, chegada da Corte Real e burguesia portuguesa. Anos mais tarde, imigrantes italianos, japoneses e de demais localidades do globo terrestre. Eis um breve cenário do povo heterogêneo decorrente da História do Brasil. É indiscutível o leque de diversidades dos povos, crenças, e tradições entre os quase 200 milhões de brasileiros do Oiapoque ao Chuí, que se deu ao longo dos pouco mais de 500 anos da existência do Estado Brasileiro. Contudo, o 5º Artigo da Constituição Federal – que assegura direitos iguais para todos esses cidadãos – não é colocado em prática. Com isso, o negro que vive no morro não tem os mesmos direitos e oportunidades que o branco filho de empresário. Isso se faz notório através, por exemplo, da população carcerária do país – que é, em sua maioria, negra, de baixa renda e com pouca ou nenhuma escolaridade. Para a filósofa Hannah Arendt, o ser humano é condicionado ao meio em que vive. Assim, para a formação tanto psíquica quanto física de cada ser humano, cada qual é influenciado pela sociedade em que está inserido. Sendo que é necessário, independente de quaisquer crenças ou virtudes, a aceitação de todos no território brasileiro, conforme assegura o artigo já mencionado. A cultura brasileira é, portanto, uma miscigenação de raças e costumes que deve ser, por todos, respeitada nos mais diferentes âmbitos e circunstâncias. Assim, como estabelecido na 3ª Conferência Nacional da Juventude, que reuniu jovens de todos os gêneros e tradições em Brasília, em dezembro de 2015, uma participação ativa do Governo Federal para reavivar a cultura nacional deve acontecer, na prática, em todas as cinco regiões do país, utilizando, ainda, as mídias sociais como forma de divulgação para propagar a construção, e aceitação, de todas as identidades do Brasil contemporâneo.